Seguem abaixo alguns trabalhos realizados entre 2010 e 2016:
FLUXOS, PERCURSOS, TERRITÓRIOS E OUTROS PLANOS
Esta série expressa a cartografia, cultura, fluxos e delimitações de lugares reais e imaginários que se sobrepõem nas telas.
Viagens, vivências e pesquisas são fundamentais para o artista que representa em suas obras, observações da vida urbana contemporânea das cidades, com toda sua organização e caos, abordando questões históricas, políticas e sociais. Os mercados, o marketing e a publicidade inseridos neste contexto real e imaginário, também estão muito presente nesta série, onde marcas ganham outros significados e dão significado a outras formas.
UNIÃO
Acrílica, plástico e combustão sobre tela – 80×120 cm – 2014
FRONTEIRA
Acrílica, plástico vinil e combustão sobre tela – 64×120 cm – 2015
MARCHA DOS ALOPRADOS
Técnica mista sobre tela – 120×80 cm – 2016
CRIME, CASTIGO E CAPITAL
Técnica mista sobre tela – 120×64 cm – 2016
HEREDITÁRIAS
Técnica mista sobre tela – 190×130 cm – 2016
NUNCA MAIS
Díptico – 47x76cm – Técnica mista sobre tela.
RIZOMA
Acrílica, plástico e combustão sobre tela – 90×130 cm – 2014
HISTÓRIA DA ARTE EM VENEZA
Técnica mista sobre tela – 100×93 cm – 2015
CUBA AUTENTICA
Técnica mista sobre tela – 64×120 cm – 2015
REMBRANDT NÃO PAGOU A HIPOTECA
REMBRANDT NÃO PAGOU A HIPOTECA
Técnica mista sobre tela – 90×130 cm – 2016
“Rembrandt não pagou a hipoteca”, é uma obra que conversa em 2 esferas, política e artística.
Na primeira fala de questões ligadas ao social. É o ponto de partida para reflexões sobre moradia, políticas públicas, os movimentos de ocupações de sem tetos, a violência nas desocupações de imóveis e a falta de humanidade das instituições financeiras e do Estado em suas ações.
Na segunda, Rembrandt como alegoria, representa a classe artística, fala sobre a dificuldade de viver da arte e também de resistência. Até onde você é capaz de resistir nas suas convicções artísticas e criações?
Mesmo tendo em jogo seu estilo de vida abastado, Rembrandt não cedeu às exigências do mercado, e isso fez toda a diferença em sua produção. Como consequência perdeu sua casa, móveis e outros bens como sua coleção de curiosidades, que incluía um tatu, representado na obra.
O tatu, animal originário das Américas, faz o link com nossa realidade. Uma curiosidade a respeito do animal, é que para caçá-lo, algumas tribos de índios faziam fumaça dentro de suas tocas para força-los a sair, lembrando a ação da polícia nas grandes desocupações.
Este primeiro trabalho norteia a fatura de uma série de intervenções urbanas (em produção), em que a pintura interage com prédios abandonados em deterioração. As obras irão se desdobrar ainda em fotos e vídeo
DA FLORESTA PARA A CAVERNA
DA FLORESTA PARA A CAVERNA
Técnica mista sobre tela – 130×160 cm – 2016
Este trabalho dá origem a uma pequena série, chamada da Floresta para a Caverna, que fala de evolução e provoca reflexões sobre o quanto evoluímos na tecnologia em contraposição à evolução enquanto seres humanos, em nossa forma de pensar e agir.
Esta série fala também sobre o olhar, hoje todos andam com seus olhares voltados para seus dispositivos, e isto está mudando a forma de ver o mundo e logicamente também as artes.
Estas obras possuem um QRcode que dá acesso a uma página de web, onde há instruções para baixar um aplicativo gratuito (em desenvolvimento com código open source) para a visualização de um gif anexado à obra, interagir e compartilhar. Foi feito um teste com o aplicativo (pago) augmented, que segue abaixo: